Seja bem vindo!

Bem vindo ao maravilhoso universo das cervejas artesanais!
Aqui você terá contato com um novo conceito, o das cervejas "diferentes", o mundo das cervejas artesanais e especiais.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Encontro ACervA Petrópolis - JULHO

Amanhã, dia 30/07/2011 acontecerá mais um Encontro da ACervA Petrópolis. Dessa vez será na Praça da Mosela, no Bar da Gracinha. Esperamos contar com a presença de o maior número possível de componentes. Em breve teremos fotos e informações. A novidade é que o grupo está crescendo. Saúde e paz!

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Harmonização com Cervejas

Vamos falar sobre um assunto que muito fascina aos “bons de mesa” ou interessados por gastronomia, aqueles que sentem prazer em se sentar a uma mesa com boa comida e boa bebida: a harmonização. Quando se pensa em comer bem, logo nos vem ao pensamento também a questão de qual bebida poderá se relacionar com o tal prato. Esta deverá complementar ou contrastar e assim transformar as simples ações de comer e beber em uma agradável experiência gastronômica.
Não é novidade que os vinhos geralmente são os mais lembrados nestes momentos e que harmonizam muito bem com os alimentos. Porém, a cerveja também pode desempenhar um excelente papel na combinação com ingredientes gastronômicos. Ela pode até oferecer características que não serão encontradas na maioria dos vinhos. Uma delas é a carbonatação, por exemplo, que age na limpeza e ativação das papilas gustativas acentuando assim os sabores das preparações. A outra vem de um dos quatro componentes da cerveja, o lúpulo.  Seu amargor característico estimula o apetite e reduz a camada de gordura que fica na boca. E ainda os aromas e sabores torrados ou caramelizados de algumas cervejas que poderão acompanhar perfeitamente alguns pratos.
O sommelier especialista em cervejas Daniel Wolff explica: “A regra básica para harmonizações entre bebidas e comidas é que os sabores e aromas do alimento não se sobreponham ao da bebida, e vice-versa. As harmonizações podem ter como objetivo equalizar, complementar ou contrastar os sabores e sensações do que se come com o que se bebe”. 
Para que alcancemos sucesso e possamos tirar melhor proveito da harmonização da cerveja com um prato, é preciso conhecer as características básicas da cerveja a ser servida e a identificação dos ingredientes presentes na receita do prato, combinando-os de maneira que não haja sobreposição de um sobre o outro. As harmonizações podem ser por corte (quando certos elementos da cerveja “quebram” a gordura presente no prato, limpando o paladar), contraste (quando características diferentes acabam por valorizar prato e cerveja) ou semelhança (quando ambos se assemelham em seus elementos sensoriais, ressaltando suas qualidades).
Lembre-se que cervejas são versáteis e diversas em estilo, aroma, sabor, corpo, amargor, cor, teor alcoólico, acidez, entre outras características. Isso nos permite grandes experiências tanto na complementação quanto no contraste com os sabores da comida. Abaixo seguem algumas dicas para que você obtenha o melhor resultado possível durante uma refeição regada a cervejas especiais:
  • Cervejas leves acompanham comidas leves, enquanto cervejas mais fortes, intensas e encorpadas harmonizam melhor com comidas mais pesadas e gordurosas
  • Pense em Ales (de aromas e sabores mais complexos) como Vinho Tinto e Lagers (mais leves, com aromas e sabores mais suaves) como Vinho Branco.
  • Quanto mais escura a cerveja (de maltes escuros, de sabor tostado e/ou adocicado) mais escura deve ser a comida da harmonização, combinando bem com os mesmos sabores das comidas bem assadas ou grelhadas.
  • Quanto mais picante for a comida, mais lupulada e amarga deve ser a cerveja. O lúpulo consegue cortar bem o efeito das pimentas, permitindo que você consiga sentir melhor os sabores tanto do prato quanto da cerveja.
  • Deixe que a região seja seu guia. Cervejas e comidas originárias da mesma região quase sempre funcionam bem juntas.
  • Ter atenção especial à seqüência em que são servidas as cervejas. Se você planeja servir cervejas de diferentes estilos, prefira começar com mais leves, tanto em sabores quanto em álcool, evoluindo para cervejas mais complexas e encorpadas no final. O mesmo vale para cervejas secas e doces. Comece pelas secas.
Este assunto não é uma ciência exata e cada novo teste pode trazer enormes surpresas recheadas de inúmeras possibilidades. Então tente, invente, surpreenda-se!
Confira muito mais dicas no blog http://cervejaartesanaldepetrópolis.blogspot.com (Cerveja Artesanal de Petrópolis)
Fonte:
http://www.mestre-cervejeiro.com/
http://www.brejas.com.br/
http://www.beerlife.com.br/

Classificação das cervejas: Estilos e tipos

Pouco se sabe do verdadeiro universo da cerveja. No Brasil, muitos conhecem apenas a tradicional cerveja gelada servida na grande maioria dos estabelecimentos, que são as Pilsen. Mas a variedade em tipos e estilos é muito maior do que imaginamos. Vamos começar comentando, baseados na legislação brasileira, que as cervejas poderão ser classificadas em: Pilsen, Export, Lager Dortmunder, München, Bock, Malzbier, Ale, Stout, Porter, Weissbier, Alt e outras, sempre se observando as características originais do produto.
Elas podem variar em teor alcoólico, amargor e em coloração, podendo ser escuras, claras, fortes, fracas, amargas e lupuladas ou frutadas. A grande variedade tornou necessária a tipificação e agrupamento em 03 grandes famílias: Ales, Lagers e Lambics. Segundo o site Beer Life, “Cada uma reúne uma série de características que as definem e nos auxiliam a identificar a família e sua prole. As famílias se ramificam e dão origem a muitos outros estilos diferentes”.
Quanto à fermentação (tipos de fermentos) podemos destacar as de alta fermentação como as Ale e as de baixa fermentação como as Lagers.
Em relação à classificação, podemos observar os 05 itens a seguir:
·         Quanto ao extrato primitivo: em cerveja leve, cerveja comum, cerveja extra e cerveja forte.
·         Quanto à cor: cerveja clara ou cerveja escura.
·         Quanto ao teor alcoólico em: cerveja sem álcool e cerveja com álcool, sendo cerveja de baixo teor alcoólico: a que tiver mais de 0,5 até 2,0% de álcool, cerveja de médio teor alcoólico: a que tiver mais de 2 até 4,5% de álcool e cerveja de alto teor alcoólico: a que tiver mais de 4,5 a 7% de álcool
·         Quanto à proporção de malte de cevada em: cerveja puro malte – aquela que possuir 100% de malte de cevada, em peso, sobre o extrato primitivo, como fonte de açúcares; Cerveja – aquela que possuir proporção de malte de cevada maior ou igual a 50%, em peso, sobre o extrato primitivo, como fonte de açúcares e; cerveja com o nome do vegetal predominante – aquela que possuir proporção de malte de cevada maior do que 20% e menor do que 50%, em peso, sobre o extrato primitivo, como fonte de açúcares.
·         Quanto a fermentação: de baixa fermentação e de alta fermentação.
Dentro de cada grupo, existem os subgrupos. Por exemplo, do grupo das Lagers, nascem as conhecidas Pilseners ou Pilsen. Entendendo melhor e aprendendo sobre as suas características, diferenças e semelhanças, podemos apreciar ainda mais nossa bebida preferida, que é a maravilhosa cerveja.
 Matheus Taboada.
Artigo publicado no Taruíra Jornal – Informativo oficial do grupo Taruíra – Maio de 2010 – Ano I, Número II

sexta-feira, 22 de julho de 2011

CARTA DE FLORIANÓPOLIS

O deputado federal Jenônimo Goergen (PP-RS), relator da Comissão de Finanças e Tributação da Câmara, participou de uma mesa redonda no VI Encontro Nacional de Cervejas Artesanais na cidade de Florianópolis e recebeu dos cervejeiros a Carta de Florianópolis:

“Nos últimos 8 anos vivemos o renascimento das cervejas artesanais no Brasil. Hoje, o País tem mais de 200 microcervejarias espalhadas por todo o Brasil. As microcervejarias se caracterizam por produzir cervejas regionais, em pequenos volumes, muitas vezes refletindo a cultura da região e explorando sabores e estilos que não são produzidos pelas grandes indústrias cervejeiras.
Estamos vivendo o renascimento desta cultura no Brasil, inclusive criando uma nova escola cervejeira que já é reconhecida no mundo pela sua qualidade. Isso é resultado do trabalho e dos investimentos das microcervejarias e dos cervejeiros caseiros que colocaram o nosso país no mapa das cervejas artesanais de qualidade. Isso é comprovado pelo reconhecimento internacional, nos últimos anos, através dos vários prêmios conquistados nos cinco continentes pelas cervejarias artesanais brasileiras. Ou seja, o Brasil está sendo reconhecido pela qualidade das suas cervejas – principalmente pelas artesanais.
Entretanto há um paradoxo: o setor enfrenta um grande desafio para se manter e até se expandir, que é a tributação. Hoje 2/3 do preço de uma cerveja artesanal é composto por tributos. Como a estrutura das microcervejarias é a de pequenas e micro empresas, não tendo ganho em escala, o empreendimento se torna inviável.
Para se ter uma idéia do que representa essa carga tributaria, se uma cervejaria produzir 10.000 litros por mês, ela paga de tributos o referente a 6.000 litros, sobrando 4.000 litros para pagar matéria-prima, funcionários, instalações, remuneração do investimento, etc. o que torna inviável o negócio. Na microcervejaria, os custos de matéria-prima são muito mais elevados do que nas grandes cervejarias, pois aquelas se utilizam apenas de materiais de qualidade, adquiridos em pequenas quantidades e quase sempre importadas, já que os nacionais são monopolizados pelas grandes empresas do setor.
Apesar de as microcervejarias se enquadrarem perfeitamente como micro empresas e empresas de pequeno porte, elas são impedidas de optarem pelo Sistema Tributário “SIMPLES”, da mesma forma que as distribuidoras de cerveja, prejudicando mortalmente a sua sobrevivência financeira.
Hoje o mercado das cervejas artesanais não ultrapassa 0,04% do total das cervejas vendidas no país, ou seja, um benefício fiscal não representaria perda de arrecadação, pelo contrario, iria incentivar o setor a aumentar a produção. O exemplo é o Estado de SC que, apesar de reduzir a alíquota de ICMS, arrecadou R$ 336.000,00 de ICMS no ano de 2006 e já no ano de 2010 atingiu a cifra de R$ 800.000,00. Outro forte argumento é a empregabilidade. As pequenas cervejarias geram muito mais postos de trabalho que as cervejarias de grande porte. Enquanto em uma microcervejaria é gerado um emprego para cada 50.000lts produzidos por ano, nas grandes cervejaria é gerado um emprego para cada 1.000.000 de litros ano. Alguns olham o setor de forma equivocada, achando que conceder benefícios fiscais significa incentivar a bebida alcoólica, um produto politicamente incorreto. Mas é importante frisar que as microcervejarias não estimulam a ingestão de quantidade, e sim de qualidade, fato similar que ocorre com a indústria do vinho. A cerveja artesanal é, em geral, mais cara que uma cerveja comum porque seus custos de produção são diferentes, o que cria uma barreira natural ao consumo em grande quantidade.
As microcervejarias estão gerando uma cultura cervejeira no Brasil, retomando a história que foi interrompida há algumas décadas quando os grandes grupos adquiriram as pequenas cervejarias. As microcervejarias artesanais proporcionam o incremento da indústria do entretenimento, hoteleira, gastronômica, turística, etc. Muitas cidades têm orgulho de terem uma microcervejaria hoje em dia. Não há como contestar que a cerveja tem acompanhando a humanidade há mais de 6.000 anos, tratando-se da terceira bebida mais consumida no mundo – atrás da água e do chá - mas é considerada como alimento, devido ao seu alto teor de carboidratos, sendo por isso intitulada pão líquido.
Ao contrário das grandes cervejarias, as microcervejarias têm sua produção artesanal, algumas com estrutura familiar, personalizadas, com a criação e desenvolvimento de estilos e receitas próprias. Outra diferença é a variedade de sabores e tipos de bebida oferecidos pelas microcervejarias. Trata-se de produto único, que tem um público específico voltado à gastronomia, além de fomentar a economia e promover a geração de empregos, pois a relação pessoal empregado pelo volume de produção é muito superior nas microcervejarias.
O setor das Cervejas Artesanais também desenvolve o setor da indústria de equipamentos, distribuição e revenda de bebidas, além da criação de cursos profissionalizantes de técnicos
cervejeiros, mestres cervejeiros, beersomelier, etc. Ou seja, existe uma grande cadeia econômica beneficiada. Sabemos que o mundo da Cerveja Artesanal é desconhecido para uma grande maioria das pessoas do nosso País, mas para desenvolvê-lo com qualidade é necessário a redução da carga tributária. Para a sobrevivência do setor, o primeiro passo seria a abertura da opção pelo regime do SIMPLES para o mercado cervejeiro (fábricas e distribuidores).
Pela importância econômica e cultural do setor, vimos por meio desta solicitar a atenção de vossas senhorias para que as Microcervejarias sejam incluídas no SIMPLES, para que assim possam ter uma carga tributária justa.”

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Brasil Brau 2011

Está acontecendo em São Paulo, neste momento, o Brasil Brau 2011 - O maior evento cervejeiro da América Latina. E temos lá a presença de um dos integrantes da ACervA Petrópolis, o amigo Olavo. Ele, provavelmente, trará mais novidades para o próximo encontro. Confira no link abaixo uma reportagem interessante e divertida sobre o evento:

Reporter confere feira de cervejas e encara degustacão

sábado, 2 de julho de 2011

Festa do Concurso

 












Concurso Nacional em Florianópolis

Três dos associados da ACervA Petrópolis estiveram presentes no Sexto Concurso Nacional de Cervejas Artesanais, no último final de semana, em Florianópolis - SC. A cerveja do estilo Barleywine que foi enviada pelo grupo, não ficou entre as 10 primeiras entre 55. Ainda será enviada a ficha de avaliação. O alto nível entre todos os participantes fez com que a diputa fosse apertada e dificultou o trabalho dos jurados. Segue abaixo a lista dos ganhadores e fotos da premiação:

English Barleywine
1º lugar: Fábio Krüger Laux
2º lugar: Humberto Ribeiro Mendes Neto
3º lugar: Paulo César Pereira
4º lugar: Daniel Caruso
5º lugar: Luis Carlos Avoletta

Bohemian Pilsner
1º lugar: Nicholas Bittencourt
2º lugar: Ido Décio Schneider
3º lugar: Carlos Henrique Rampazzo Almeida
4º lugar: Leonardo Botto
5º lugar: Leonardo Kossatz Lopes

Classic Rauchbier
1º lugar: Eduardo Nunes Rodrigues
2º lugar: Bernardo Lepikson
3º lugar: Carlos Marcello Siqueira
4º lugar: Tiago Beetz
5º lugar: Carlos Henrique Rampazzo Almeida